O temido Percevejo de Cama

O percevejo de cama é pequeno, aparentemente pouco importante, mas vem impactando fortemente um dos maiores segmentos do serviço mundial.

Não há como se discutir. A área mais comprometida com a proliferação dos Bed Bugs é a de hotelaria e tudo que ela representa no turismo de lazer e negócio.

Nós que fazemos a ROTA UNIPRAG poderíamos focar apenas a questão do controle profissional desses percevejos de cama ( Cimex lectularius ) e mencionar dados da biologia dos Bed Bugs, como são conhecidos mundialmente esses insetos, mas queremos propor um olhar mais atento, que contemple também uma análise econômica do que significa o reaparecimento desta espécie de praga no mundo.

É bem provável então que na sua pesquisa sobre o tema encontre muito mais conteúdo nos blogs, sites e páginas do Facebook dedicados ao turismo e dicas aos viajantes, que em sites de empresas especializadas em desinsetização.

Para se ter uma ideia, há sites especializados em receber denuncias e mapear os hotéis do mundo todo onde os hóspedes já se depararam com o desprazer de passar a noite em companhia do percevejo de cama.

A América do Norte e Europa se destacam na proliferação, mas a dimensão do problema já é percebida aqui na América do Sul e demais continentes, e com o crescimento do negócio do turismo, em particular com o crescimento do número de visitantes principalmente aos EUA, muitos estão trazendo além dos tradicionais souvenires esses pequenos parasitas.

percevejos de cama

Embora a rede hoteleira esteja no olho do furacão, e seja na verdade também uma vítima, o problema se alastra por restaurantes, cinemas, teatros e recentemente a população de Nova Iorque, possivelmente a cidade mais atingida de todas, começou a denunciar infestação de Bed Bugs no metrô (leia matéria da jornalista Isabel Fleck, correspondente da Folha de São Paulo no final desse texto).

Retornando ao nosso país onde ainda podemos comemorar índices bem menores, e onde o problema não pode ser considerado ainda de saúde pública como em outros países, é preciso que haja mais divulgação de como esses insetos são inocentemente transportados, bem como um envolvimento maior da sociedade para que não se experimente o que houve no passado. Sim, o Bed Bug não é uma novidade aqui, como aliás no mundo todo.

Converse com pessoas idosas e fale sobre o percevejo de cama, ou do colchão, que possivelmente muitas histórias aparecerão.

Possivelmente seu avô ou sua avó, comentarão com riqueza de detalhes e dizer que havia inseticidas mais potentes, o que é fato e falaremos a diante.

Agora que vocês já sabem que esses pequenos seres podem atravessar oceanos ou cruzar o ar a bordo de uma confortável bagagem, e que é assim que está reconquistando o mundo, é hora de saber também que embora seja considerado um problema de saúde publica em diversos países, não foi associado a ele a transmissão de qualquer doença.

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Problema com Percevejo de Cama

Ainda assim ninguém quer protagonizar o papel da Julia Roberts no filme dormindo com o inimigo, e da moleza para uma turma Bed Bugs ávidos por sangue. O prejuízo é o incomodo e obviamente o comprometimento com a qualidade do sono a partir da segunda ou terceira noite, onde você já passou a identificar e sofrer inclusive psicologicamente.

Numa situação dessas um “dedetizador” vira um herói nacional e pode fazer a paz reinar absoluta novamente.

Aliás, falando em dedetizador, termo já não mais bem aceito por nós profissionais do mercado, lembro que um dos produtos que quase baniu o percevejo de cama do mapa brasileiro foi justamente aquele que tornou o setor de controle e manejo de pragas popular e como até hoje muitos conhecem.

 

A famosa e já incorporada “dedetização” deriva do uso a época do DDT, considerado o grande pai de todos os inseticidas, mas que por razões amplamente divulgadas teve seu uso proibido.

Não por coincidência então, a suspensão do uso desses inseticidas mais agressivos acabou contribuindo para o retorno das infestações do percevejo. Há gráficos que mostram claramente o crescimento do problema a partir da proibição nas décadas de 70 e 80.

Portanto uma intervenção química profissional para combater insetos ainda é a melhor solução para infestações de maior proporção, ou de áreas delicadas como hotéis, pousadas, hospitais, escolas, cinemas, estúdios de gravação, etc.

Ilustrando como a dinâmica do fluxo de pessoas pode ser decisiva, a Copa do Mundo trouxe certamente uma avalanche desses pequenos visitantes indesejáveis nas bagagens e assim será com a olimpíada e outros eventos, mas o simples fato da explosão turística dos brasileiros visitando principalmente os EUA e Europa já será responsável por infestar também as residências.

Se for viajar, consulte dicas em site de viagens e mantenha sua mala fechada e de preferência com uma capa hermeticamente fechada. Inspecione o colchão do hotel, cortinas, carpetes e frestas do mobiliário logo na sua chegada.

Tudo que estiver perto das camas deve ser alvo de inspeção, afinal o bed bug vai apenas esperar a madrugada para passear pelo seu corpo e de forma indolor sugar seu sangue.

Entendendo que ele sempre vive pertinho do hospedeiro (nós humanos), você precisa ficar atento a tudo que está perto da cama num raio de no máximo dois metros.

Antes de qualquer intervenção química, seja ela profissional ou não (no caso das ações domesticas), o fundamental é limpar e arejar. A dupla; aspirador e sol escaldante podem ajudar a resolver pequenos problemas.

O filtro do aspirador deve ser incinerado ou tratado quimicamente. Nos locais suscetíveis a infestações é fundamental criar uma brigada ant-bedbugs, e envolver a empresa de desinsetização, governança e manutenção no caso dos hotéis, CCIH e sanitização no caso dos hospitais e limpeza e manutenção no caso de outras empresas.

As unidades UNIPRAG´s espalhadas pelo país mantém um programa de gerenciamento dessa e de muitas outras pragas já bastante conhecido por profissionais especializados, como: CIP ( Controle Integrado de Pragas ). Clique aqui e solicite uma visita de um dos nossos consultores.

Leia a matéria da Folha de São Paulo citada no texto aqui.

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