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Temendo proporções mundiais, pesquisadores avaliam microcefalia em PE
Uma comitiva de pesquisadores estrangeiros está acompanhando os trabalhos desenvolvidos para conter o avanço da microcefalia no estado em Pernambuco.
Para se programarem, caso o fenômeno tome proporções mundiais, os três cientistas estiveram no Instituto Aggeu Magalhães e no Hospital Oswaldo Cruz, área central do Recife, para averiguar todo o processo já desenvolvido em Pernambuco, desde o diagnóstico ao acompanhamento da má-formação.
A comitiva, formada pela pesquisadora americana Jennifer Erin Staples, do Centro de Controle de Doenças (CDC, do inglês Centers for Disease Control and Preservention), e dois integrantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Pilar Ramon-Pardo e Jairo Mendez Rico, é acompanhada por quatro brasileiros do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde, e da própria Opas.
“Nós, enquanto infectologistas, queremos ter uma segurança do que esse vírus agrava, ver a estrutura dele todo. São muitas perguntas para gente ter mais segurança. Precisamos ver o contexto, porque se for o mosquito, precisamos ver o agravante. Vamos ver esse fator e tentar minimizar isso, porque nem todo mundo que vai ter zika passará microcefalia aos bebês”, disse Ângela Rocha, chefe do Departamento de Infectologia Pediátrica (DIP) do Hospital Oswaldo Cruz, sobre até que ponto o Zika vírus pode afetar um feto em formação.
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